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Gerardo  Mesquita, nasceu em Fortaleza, no Ceará. Soube da sua missão ainda muito jovem, quando foi chamado à prática do xamanismo por espíritos xamãs, aos 17 anos, quando se encontrava debilitado por grave doença.

Ficou curado e desde então o seu propósito é o despertar das pessoas para uma vida xamânica.
Submeteu-se a vários rituais iniciático, inclusive o da morte, ficando enterrado por 10 horas. Quase toda a sua iniciação ao xamanismo vem de Espiritos Ancetrais de Pajés
Em 2007 fundou o Clã das Tartarugas, na cidade de Eusébio, no Ceará, onde realiza rituais xamânicos, atendendo, gratuitamente, todas as quartas-feiras, pessoas que buscam a cura espiritual e física.

É  Guardião do Sitio " Vale das Borboletas", na cidade de Mulungu, localizada na região serrana do Ceará, um local belo e confortável em meio à natureza, onde há mais de oito anos realiza vários trabalhos xamânicos com grupos, com todo o cuidado e respeito ao meio ambiente.
Em Novembro de 2012 realizou o encontro "Despertar da Consciência" onde estiveram reunidos mais de sessenta pessoas tocando o tambor do despertar da Mãe Terra.

Iniciou em Portugal no ano 2008 o primeiro grupo de vivências xamânicas, e uma vez ao ano cruza o oceano para continuar a caminhada.

O Xamã

 ​​​​​​​A Carta Do Pajé

O trabalho é de busca e reencontro, vamos entrar em contato com nosso conhecimento primário e nele buscar saídas e maneiras de agir para não nos despedaçarmos por qualquer motivo, e assim vivermos a cura no nosso dia a dia. Após este encontro partiremos para harmonizar e conhecer o mundo, como se fôssemos uma nascente de água que brota e busca se tornar um grande rio, acelerando assim, o nosso ponto de cura junto ao mundo. Devemos buscar a sabedoria, o amor e a paz para efetuar este trabalho para além da fronteira pessoal.

 

Como curar uma pessoa? Essa foi uma pergunta que me fiz muitas vezes, mas mesmo assim fui sendo conduzido por vozes ancestrais e seres divinos que lentamente conduziram-me para o reencontro do meu ser curador, então a cura que tanto eu temia estava diante de mim, tudo foi sendo organizado para que houvesse uma sequencia de fatos que serviriam de contato para esse conhecimento universal.

 

Depois de uma parte minha ter conhecido o processo de cura, aconteceu algo com se eu estivesse recebendo um código de acesso para abrir a porta desse conhecimento, e então passei assim a vivenciar e apreender cada vez mais com o dom da cura.

 

Acreditar que com pouco somos capazes de realizar coisas além do que imaginamos ser capazes. Foi assim que pessoas que necessitavam de uma palavra ou momento de cura curavam-se, outras queriam curar o medo, uma dor na alma, enfim, buscavam a cura e assim fui encontrando respostas, talvez não tivesse alcançado da forma que alcancei essa fração do conhecimento ancestral, um saber que envolve coisas simples e profundas como o respeito, o amor, a paz no coração.

 

Devemos acreditar no amor incondicional acima de tudo, e que o conhecimento ancestral não pode ser aprisionado. Quando estamos lidando com o próximo, que são nossos irmãos de caminhada aprendemos a cada dia. Quando saímos para encontrar novos irmãos, somos conduzidos para uma experiência de conhecer e reencontrar o nosso pajé, o nosso curador.

 

Pergunto-me se devo iniciar esse ensinamento; não por achar que não tenho conhecimento ancestral para passar, mas sei que esse conhecimento deve ser passado para aqueles que realmente têm ansiedade na alma de encontra-se e de se doar, para que nossos costumes perdurem por longos anos e quando for necessário, esses irmãos poderem também passá-los.

 

A respeito do encontro que iremos realizar como os nossos ancestrais  peço,  que diante da mais simples ação, devemos nos comprometer em partilhar o aprendizado e com ele vir a interagir dentro do limite pessoal de cada um, sempre com o coração aberto e a verdade livre para fluirmos dentro do nosso espaço, pois precisamos caminhar.

 

Xamã Gerardo Mesquita

​2003

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